Depois de uma lamentável performance a seleção brasileira "volta pra casa" sem ter saído dela...
Tropeçando nos primeiros jogos contra adversários de pouca expressão, o Brasil conseguiu chegar às quartas-de-final onde encarou pela primeira vez um time de verdade, com o nome de Alemanha. Levou sete gols. Foi disputar o terceiro lugar com outro, chamado Holanda, e tomou mais três. Dez gols em dois jogos é uma realidade que expõe a fragilidade do que se chama time brasileiro. Na verdade não é um time, é sim, apenas um grupo de pessoas que juntas no campo, esperam que a cor da camisa ou a força do nome histórico da "seleção brasileira" consiga amedrontar o adversário e, pior, ainda por cima, faça gols.
Dessa aventura desastrosa resta uma lição - que obviamente não será aprendida: o Brasil é um time como qualquer outro, que pode ganhar, empatar ou perder. De muito ou de pouco. Dessa vez foi a hora de perdermos. De muito. Precisamos mudar, sim. A seleção, e a nossa capacidade de encarar a realidade.
Por que não nos tornamos, pelo menos, um pouco mais exigentes em relação aos nossos governantes?
Será que o trabalho deles repercute menos em nós que as lambanças que o time do Brasil faz em campo?
Nossas derrotas nesses campos econômicos e políticos são bem mais vergonhosas e desastrosas, mas parece que aguentamos melhor esse fardo.