quarta-feira, 30 de junho de 2010

Programa de índio

Programa de índio é uma expressão muito conhecida, que significa entrar numa roubada, ou fazer algo bem desagradável. 
Não me perguntem a origem dessa associação porque não sei, mas senti que isso aconteceu, agora, com a escolha do vice de José Serra para as eleições desse ano.
A escolha de um deputado de completa inexpressividade eleitoral só pode indicar que Serra está fazendo um programa de índio (o deputado é o Índio da Costa), e que o Índio vai ser o bode expiatório da derrota de Serra nas urnas.
Política deveria ser feita com mais responsabilidade nesse país.  

Artes nas férias


Pra pintar o sete é preciso, antes, saber pintar, e para isso a artista plástica Adriana Alliz oferece uma oficina para os miúdos em seu atelier localizado em Apipucos, ao lado da casa de Gilberto Freire.

Durante as férias de julho, há coisas mais interessantes pra se fazer que ir pro shopping ou pra fazenda. Aprender a pintar é uma ótima opção para os pais e filhos.

Turmas pela manhã e pela tarde. Idade: a partir dos 05 anos. Com apoio pedagógico!
Atelier Adriana Alliz: Rua Dois Irmãos, 14, Apipucos
3267 9192 / 9159 9974

Não vá com fome

Há, sempre, os roteiros que indicam onde tem o melhor lugar para comer, as melhores praias, melhores lojas... Essas listas ajudam o incauto morador ou turista na região a se localizar e a encontrar as opções que lhe ofereçam bons produtos.
O inverso, entretanto, não é tão corriqueiro, e o fato de um lugar não estar na lista dos "melhores" não significa que ele esteja na dos "piores".
Se houvesse a lista dos piores poderíamos encontrar o "Oriente Expresso" restaurante de comida chinesa e japonesa, localizado na Rua Gomes Taborda - conhecida como Rua da Lama - no Cordeiro, em Recife.
O restaurante é um genérico do "China in Box" e é, até, bem apresentável, porém falta muito para o negócio ficar bom.

O atendimento não chega a ser ruim, pois não existe!
A limpeza das mesas é precária.
A comida... Bom, essa não pode ser avaliada porque, simplesmente, não chegou à mesa depois de muito tempo de espera. Fui embora.
Comi apenas dois rolinhos "primavera" que, apesar de bonitos, não eram muito bons. A massa era grossa e por causa disso, em uns pontos, estava quase crua.

Falta a esse restaurante uma ação somente: organização. Não é só abrir as portas e colocar mesas e alguns "dispensers" para self-service. Se se propõem a servir à la carte, que assim o façam. 
Fui, levado pelo horário de almoço e pela aventura de descobrir um lugar para fazer uma refeição.
Saí com fome, depois de 40 minutos de espera e receber dois quitutes fritos que não satisfizeram minha vontade.
Voltar lá? Não. 
Recomendar? Só se for pra você não ir lá.
   

quinta-feira, 24 de junho de 2010

A fogueira tá queimando em homenagem a São João

Não escrevo essas linhas para defender os forrós modernosos, midiaticamente chamados de cearenses, eletrônicos ou universitários, mas para questionar o tradicionalismo exigido pelos puristas de plantão.
É comum ouvirmos falar, ou ler, afirmações do tipo "festa junina tem que ter Luiz Gonzaga". Isso é tão comum quanto dizer que nessas festas não podem faltar comidas de milho, fogueiras e quadrilhas.
Que Luiz Gonzaga é sinônimo de matutice ninguém discute, afinal ele mesmo incorporou o personagem e viveu disso. 
A questão que surge é a seguinte: O que "seu" Lua ouvia nos festas juninas de sua infância? 
Como eram os são-joões antes de Luiz Gonzaga fazê-los da forma como conhecemos hoje e que querem preservar?
Não podemos empancar e impedir que as coisas mudem.
Se há exageros nessa luta pela tradição há, do outro lado, ações que forçam mudanças que, aparentemente os reclamões não se manifestam.
Por bem ou por mal, a Rede Globo de Televisão altera as quadrilhas juninas para dar a elas um aspecto mais urbano, mais cenográfico e mais vendável comercialmente.
Quadrilhas dançam ao som de forrós com enredos como as Escolas de Samba do carnaval carioca. 
E o que fazemos? Achamos lindo e damos a maior força por que assim a gente aparece na TV e ganha prêmios? 
Como me disse Zé Calixto, grande forrozeiro e sanfoneiro de 8 baixos: "Minha época já passou, mas a época dessas bandas também vai passar".
O problema é que vai ser difícil encontrar quadrilha matuta com roupas remendadas.
As de hoje já são desclassificadas se não se apresentarem na hora; afinal, tempo é dinheiro.
Já não existe mais prazer e diversão pela dança na quadrilha. Há estresse, compromissos e cobranças.
Doravante, roupas, só com muita lantejoula, paêtes, plumas, lamês e miçangas. Se brincar, vão até inventar o cargo - e o prêmio - de porta-estandarte de quadrilha.
Na rabeira vêm os de melhor padre, melhor noiva, melhor delegado...
Quero mais é que a fogueira queime esses progressos televisivos e deixe a evolução acontecer ao som dos forrós de trios pé-de-serra ou de bandas eletrônicas, mas que sejam autênticas manifestações do povo e não manipulação da mídia.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Símbolos nacionais

De vez em quando é bom a gente parar para fazer uma faxina e dar uma modificada em nossas coisas. Seja no quarto, na gaveta, na casa toda, na despensa, na vida ou no Brasil.
As leis mudam, os costumes mudam, as novelas mudam... 
Fumar deixou de ser glamuroso e passou a ser indecente. 
Já se vai longe o tempo em que a economia nacional se baseava no cultivo e na exportação das folhas de fumo, que chegaram a representar quase 60% desse comércio, quando hoje chega a apenas 2% . Era tão importante que chegou a entrar no brasão das  Armas Nacionais da República, o mais importante símbolo nacional.
E mesmo hoje, quando somos proibidos de fumar e estimulados a abandonar o vício, o brasão continua lá, impávido, com suas folhas de tabaco de um lado e as de café de outro. 
Café e cigarro. 
Quer mais o que? 
Falta uma bunda feminina e um par de chuteiras. 

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Gol feito com a mão

A seleção brasileira de futebol já está nas oitavas-de-final da Copa o Mundo, na África do Sul. Bem ou mal, chegou lá.
Críticas não faltaram ao técnico Dunga. O clamor pela escalação daqueles que não foram, e a crítica pela escolha dos "pernas de pau" que ele levou e que, por enquanto estão dando conta do recado.
Daqui a poucos dias tudo estará terminado, e a alegria terá lugar certo em algum país. Quiçá o nosso. Os outros levarão na bagagem uma amarga sensação de derrota.
Entretanto, por mais importante que seja ganhar ou perder uma competição desse tipo, nossas vidas não se modificará em nada. Absolutamente em nada. Isso porque o que pesa sobre nossos ombros e dentro de nossos bolsos passa longe dos estádios, dos campos e dos jogos.
Conversar sobre futebol é bom. Palpites, promessas, esperanças, apostas, até. Todo mundo acha que seria capaz de dar o melhor de si na hora de escolher o nosso time. Inclusive Dunga, não obstante ser esse o trabalho dele, e ele ser muito bem remunerado pra isso...
E na hora de votar? 
Será que somos tão bons assim, também? 
Será que "vestimos" a camisa canarinha com esse ímpeto e essa vontade de acertar?  
Será que exigimos que nossos "escalados" funcionem tão bem quanto os nossos jogadores?
A eleição desses candidatos nas próximas eleições é importante para nós. Eles, sim, poderão  mexer em nossas vidas - para o bem ou para o mal - e isso depende de nós. Só de nossa escalação. 
Esse jogo não dura 90 minutos, nem a competição dura um mês. São vários anos que eles terão à disposição para trabalhar sem substituição.
Como seria a nossa seleção se os jogadores fossem eleitos? Será que iria fazer bonito em campo?
É nossa responsabilidade fazer essa escolha. Será que sabemos aguentar as críticas que fazemos ao técnico da seleção?
Não adianta se eximir desse dever. Se os políticos que chegarem à seleção do congresso e todas as vagas disponíveis forem bons ou não, a responsabilidade é sua, também. Votando bem, votando mal, anulando seu voto ou deixando de votar. 
Desse jogo não tem como escapar, e o que é melhor: os gols podem ser feitos com a mão.
Aproveite e faça o seu.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Revista cabeça!!!

Convite recebido e divulgado para todos os que sabem o que é bom pros grilos de nossa cabeça.   
Revista Veredas do Traço Freudiano.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Direito do consumidor

Enquanto ficarmos à mercê dos inescrupulosos comerciantes que acham que só servimos para provê-los com nosso dinheiro, estaremos sempre sendo lesados. Centavos aqui, centavos ali, não nos damos conta da fortuna que eles levam de nossos bolsos. Às vezes achamos que não podemos fazer nada ou que não podemos viver sem aqueles serviços ou produtos; ou ainda que se não for esse, aquele será pior...
Mas não podemos achar que isso é normal. Devemos reclamar, avisar, abolir de nossas vidas. Eles são importante para nós? São, sim, mas será que nós somos importantes para eles?

Lamentavelmente fui vítima de alguns erros cometidos por essas empresas e seus miraculosos projetos para
ganhar nosso dinheiro.

Eu era cliente da TIM. Solicitei, para compra,  um aparelho pelo site da empresa. Pedido feito, analisado e recusado. Não quiseram me vender um aparelho por míseros R$ 1,00, alegando, entre outras, que os critérios utilizados na avaliação do pedido eram rigorosos e me encaminharam a uma loja física onde os critérios seriam mais "suaves". Não preciso de facilidades para comprar um aparelho a esse preço. Na loja queriam me cobrar R$ 230,00.
Depois de muitas idas e voltas, com a intervenção da PROTESTE, a TIM declarou, finalmente, que não podia me vender o aparelho por aquele preço, pois eu já era cliente, e a loja virtual só vendia para quem não era cliente.
Vá tentar entender a burrice desse argumento!!!
Eu não consegui. Mas depois dessa deixei de ser cliente da TIM. 

Outra roubada em que me meti foi com o cartão de crédito HIPERCARD, administrado pelo Unibanco.
Sempre com as faturas em dia, fui surpreendido com o não recebimento da fatura o que me fez pagar fora do prazo. Enviaram uma cobrança e o pagamento foi feito com atraso. E multa. 
Uma vez é erro. Duas é desorganização. Não deixou de ser enviada, mas chegou em atraso. Nova multa. E a culpa é minha? Paguei e eles ficaram R$ 1,20 mais ricos com a cobrança da multa, mas nunca mais verão a cor do meu dinheiro. Não sou obrigado a usar o cartão.

Outro grande abuso é cometido por supermercados que colocam 60 caixas de atendimento e apenas 10 ou 15 atendentes. E as filas ficam enormes.
Por que ficamos esperando? Porque somos otários. Não existe somente aquele supermercado, ou aquela rede. O outro é pior? E aceitamos isso assim mesmo? Pensemos noutras alternativas, afinal eles precisam saber que não estamos gostando.   






terça-feira, 15 de junho de 2010

Arabiando e chorando

Sábado, dia 19 de junho, no programa Esse Tal Chorinho, o grupo Arabiando estará lançando seu mais novo CD. 
Vai perder? Que pena, que pena...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Para ler


Nem todos os toques femininos são suaves. 
Quer apostar?

domingo, 6 de junho de 2010

Esse Tal Chorinho


A estreia d'Esse Tal Chorinho aconteceu em ritmo de festa com a apresentação do flautista José Arimatéa e seu regional no estúdio da Rádio Folha durante o decorrer do programa. 
Tudo foi registrado e você pode acompanhar o programa através do blog  Choroteria Recife
São cinco vídeos e um arquivo de áudio disponibilizados para você ver e ouvir todo o programa quantas vezes quiser.
Se você nunca viu um programa de rádio, está aí a oportunidade.
Semana que vem tem mais. 

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sábado é dia de Choro


Sábado, 05 de junho de 2010. Recife ganha mais um programa de rádio, mas não um programa qualquer, e sim, um programa de Choro. Com vários anos de experiência na produção e apresentação de programas com essa temática, eu e maestro José Arimatéa voltaremos  ao ar, dessa vez através das ondas radiofônicas em frequência modulada de Rádio Folha de Pernambuco - 96,7 MHz. 
A volta à produção de programas de rádio terá novidades como a presença da jornalista Evelynne Oliveira e o retorno do locutor Adelson Cunha ao rádio pernambucano depois de muitos anos.

O programa Esse Tal Chorinho que será levado ao ar todos os sábados às 19 horas, é o resultado de um projeto aprovado pelo Fundo de Incentivo à Cultura (Funcultura) da Fundarpe e tem previsão de ser realizado, pelo menos, durante um ano. Cada edição terá uma hora de duração e poderá ser ouvida no site da emissora (hiperlink lá em cima) e ser posteriormente ouvido no blog Choroteria Recife. A participação do público ouvinte será estimulada com sorteio de brindes.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Curso





Linguística Aplicada ao ensino da Fonologia, Fonética e Ortografia do português

  • Período: De 5 a 28 de julho de 2010 (de segunda a quinta-feira).
  • Carga Horária: 30 horas, 2 créditos; certificado de extensão da UFPE.
  • Horário: Das 10h às 12h.
  • Inscrição gratuita.
  • Número de vagas: 70 Ocupadas de acordo com a ordem de inscrição.
  • Exigência: Nível universitário (O candidato deverá ter concluído, ou estar cursando, o Terceiro Grau.).
  • Local do curso: Departamento de Letras, no Centro de Artes e Comunicação da UFPE, miniauditório 2 (Andar térreo do CAC).

  • Manual: Fonologia, Fonética e Ortografia do português 
  • (Estará disponível no local do curso ao custo de R$ 25,00 reais, mas sua aquisição é optativa.).

  • Professor. Dr. Vicente Masip.
  • Coordenador do programa. Dr. José Alberto Miranda Poza
  • Maiores informações: e-mail cehaq@terra.com.br.

Programa

1. Semiologia (sinal). Semiótica (signo). Significante e significado. Fonologia. Fonética. Ortografia. Lexicografia. Lexicologia e Semântica.
2. Traço distintivo. Oposição distintiva. Fonema. Alofone. Grafema. Alografe. Vogal. Vocoide Semivogal. Consoante. Contoide. Sílaba. Palavra fônica. Grupo fônico. Arquifonema. Frase. Parágrafo. Texto. Grafemática. Lexicológica. Sintagmática. Temática.
3. Sistema fonológico português. Dimensão segmental. Dimensão suprassegmental. Sistema vocálico. Sistema consonantal.
4. Transcrição fonológica. Tom, intensidade e duração; melodia, tonicidade e ritmo.
5. Tonicidade e acentuação ortográfica. As 10 regras.
6. Transcrição fonética. Juntura. Ênfase.
7. Fonemas e alofones vocálicos e consonantais.
8. Correspondência entre fonemas, sons e letras do português. Transcrição ortográfica dos fonemas vocálicos. Os quatro fonemas consonantais que apresentam problemas ortográficos relevantes: /s/ /z/ /S/ /Z/. O alfabeto.
9. Correspondência entre prosódia e signos ortográficos. Palavras compostas.
10. Signos ortográficos alheios à prosódia.
11. Fonologia sintática: estratégias de leitura.
12. Noções de composição poética.
13. A nova ortografia.
14. Avaliação.

Outros cursos a serem ministrados ao longo do biênio:  Hebraico Bíblico (segunda parte).  Aos sábados, das 9h às 12h, durante os meses de setembro, outubro e novembro de 2010