sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Rádio Pirata?


Pai, perdoai-os. Eles não sabem o que fazem.

A UFPE mostra a toda a sociedade sua pujança com o título de maior Universidade do Norte e Nordeste do Brasil, porém não perde seu ranço corporativista e acadêmico e mantém uma injustiça que se prolonga há vários anos. Ou poderíamos dizer décadas?

Com a nova mudança administrativa do Núcleo de TV e Rádio Universitárias, a Rádio AM teve seu antigo diretor substituído por um professor. De geografia, diga-se de passagem. Nada contra Lucivânio Jatobá ou sua possível competência administrativa dentro da área radiofônica, mas questiono do por que, mais uma vez, o nome do radialista, e um dos fundadores da Rádio Universitária, Hugo Martins foi preterido para assumir a direção da emissora.
Reaberta no final de 1999, a emissora que iria ser administrada pelo técnico Hugo Martins, foi entregue a Luís Maranhão Filho, docente, jornalista que voltava de São Paulo com o título de doutor debaixo do braço. Após alguns meses, Maranhão afastou-se da emissora e a direção foi entregue ao também docente Genival Ferreira. Hugo Martins perdeu de novo. Esse docente, professor de economia, tinha um programa na emissora e estava finalizando um curso de radialismo. Atarefado com seus compromissos não-radiofônicos, Genival saiu e a direção foi para a mão do jornalista José Bezerra, que apresentava um programa esportivo. Esse não era docente e nem dos quadros da Universidade fazia parte. Era oriundo da falecida SUDENE. Mais uma derrota de Hugo.
Depois de alguns anos a frente da emissora, José Bezerra sai agora, deixando a vaga para ser preenchida pelos votos de departamento da Academia. Saiu vencedor o departamento de Geografia, com Lucivânio Jatobá, colaborador da Rádio Universitária AM já há alguns anos. Hugo perdeu, de novo.
E assim a UFPE vai ensinando uma teoria e aplicando uma prática diferente. Lamentável descaso que a Universidade tem para com suas emissoras de rádio e TV.
Talvez Hugo tenha mais competência na geomorfologia de Nova Jerusalém, onde reina incólume a sua sonoplastia nas Paixões apresentadas há mais de 40 anos. Lá não tem departamento de docentes que diga ao Magnífico Reitor quem deve ser alçado às direções.

Carlos Dantas

sábado, 12 de dezembro de 2009

Que merda é essa?

Há tempos Lula recebeu uma camisa com dizeres nada educados, e que ele exibiu sem saber o que estava escrito. Passou o tempo e ele, finalmente, absorveu os dizeres. A partir de agora, a merda vai fazer parte dos critérios sócio-econômicos do IBGE. O presidente foi claro em sua recente declaração ao dizer que o povo está na merda. Vamos ver se ele vai tirá-lo de lá, ou apenas fazer com que essa nova classificação enseje programas tipo "Vale-Papel Higiênico", ou então a criação de um PAD - Programa de Aceleração da Descarga.
O problema será quando começarem a aparecer as subdivisões dessa nova categoria, solicitando, cada uma, uma atenção especial e uma verba específica. A bosta, o sub-merda, o esterco, o cocô do cavalo do bandido...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

No natal

A mãe pergunta pra filha de sete anos o que ela quer ganhar de presente de natal. A filha pensa um pouco e responde:
- Um preservativo!
A mãe, entre assustada e surpresa com a resposta da menina, pergunta por que, ao que ouve como resposta:
- É que já tenho cinco bonecas e não quero ter mais nenhuma.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Com o quengo ao léu.


A Universidade Federal Rural de Pernambuco engatou a marcha na contramão e exige que os motociclistas andem sem capacete durante a circulação no Campus de Dois Irmãos, no Recife.
A alegação é que aumenta a segurança dos pedestres, vítimas de recentes assaltos na área.
Quem sabe se os motociclistas mandarem pintar seus retratos nos capacetes, resolva.
E agora, Detran?
E agora, Polícia?