Metidos numa carapuça de seres democráticos, alguns estudantes da USP se acham cidadãos diferenciados do resto da sociedade. Talvez por terem sido malcriados por seus pais que não souberam impor limites, nem repassar conceitos básicos do que é uma sociedade, eles pleiteiam o direito de consumirem drogas sem serem molestados. Como se o consumo de drogas fosse permitido. Numa ação anárquica, um punhado desses maus elementos, que certamente não representam a comunidade universitária em questão, se aglutinou e reagiu contra a polícia que agia para dar tranquilidade ao Campus. Como se não bastasse a revolta, com direito a paus e pedras contra os policiais, os marginais consumidores de drogas, invadiram um prédio da Universidade e, com cartazes, faixas e bilhetes, exigem a saída do reitor e da polícia, bem como a anulação de um convênio assinado entre a USP e a Polícia Militar que visa dar mais segurança aos estudantes.
Tolos os estudantes que viajam nas ideias dos bandidos que se beneficiam com a situação. Simplórios e estúpidos esses jovens que se acham melhores que seus pares, e pensam que a universidade é um lugar para fazer besteiras, e não criar condições de se melhorar a sociedade. Broncos esses pseudo-cidadãos que acham que dar “um tapa na erva maldita” não tem relação nenhuma com toda a teia criminosa que acabaram por fazer deles mesmos, as próximas vítimas, afinal quem trafica, rouba, estupra, seqüestra e mata.
Cabe a USP chamar os pais desses rebeldes e fazer uma reunião de pais e mestres para discutir a questão. Será que esses pais sabem que seus filhos agem assim, tentando desmoralizar o ensino brasileiro? Será que esses pais concordam com essa postura arrogante e burra que esses jovens tomam agora? Será que esses estudantes são aqueles que terão nas mãos o futuro do país. Se forem, poderemos esperar algo de muito trágico para nossa descendência.
Fiquemos no aguardo da parte sadia da comunidade universitária se manifestar. Será que ela vai assistir calada e inerme a vitória da bandidagem ou vai pedir a prisão desses bandidos travestidos de colegas. Eles sim, são perigosos e fazem mais mal do que a polícia procurando maconheiros em ação.