sábado, 31 de maio de 2008
Brega, sertanejo, romântico e outros trastes
quarta-feira, 28 de maio de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Licor de Banana
Pense num negócio bom!
sábado, 24 de maio de 2008
Que absurdo!
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Aumento salarial
Para quem só ouve o Jornal Nacional: Os servidores públicos federais terão reajuste salarial, agora em maio, depois de décadas de arrocho. Os servidores das Instituições Federais de Ensino Superior terão seus salários reajustados em até 82.72%. Isso é o que a mídia divulga, e causa espanto à maioria da população que acha que o aumento é desmerecido e grande. Não é nem uma coisa, nem outra. Esses repórteres deviam gastar um pouco mais de tempo anunciando que esse valor percentual (que não é para toda a categoria) vai ser implantado em TRÊS parcelas: uma em 2008, outra em 2009 e a última em 2010. Desconte-se a inflação e o aumento do custo de vida e veja se em 2010 esses quase 83% valerão o que valeriam hoje. Esquecem-se, esses mesmos repórteres, de dizer que há anos o servidor não recebe reajuste. FHC passou 8 anos no poder e deu um valiosíssimo aumento de 1%, e Lula já vai no meio do 2º mandato e só agora dá essa esmolinha. No primeiro mandato ele deu uma sonoro aumento de 0,1 %. Portanto quando ouvir falar de aumento pro funcionalismo público, faça como o governo faz: retalhe toda a categoria e veja o que está sendo oferecido, e para quem. Para quem acha que é muito, um aviso: grande só esperança... Não nego que vai melhorar um pouco, afinal é muito tempo sem ver a cor do dinheiro, pois hoje é do tipo: "entrou hoje, saiu hoje"! Apenas administramos o dinheiro dos outros: contas a pagar. Quem sabe dessa vez não sobra umas moedinhas para dar o gostinho de ouvir o tilintar delas dentro da bolsa?
domingo, 11 de maio de 2008
Atenção à legenda!
sábado, 10 de maio de 2008
O gato e a bolsa
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Crônicas
Fim de governo, começo de governo. Transição, programas concordantes e excludentes. A grande discussão do momento é como ajudar as milhares de famílias de desassistidos pelo Brasil afora. Cupons, cartões eletrônicos, tíquetes, cestas básicas e outros projetos de esmolas oficiais são trabalhados para serem colocados em prática e alimentar brasileiros que só vivem mesmo nos números das estatísticas do IBGE. Só tem nome para compor as listas de auxílio das prefeituras e ou ministérios. O Brasil passa fome, desabrigo e desemprego. Famílias inteiras sobrevivem - o termo é esse - com mais alegria quando recebem quinze reais por mês, por ter um filho na escola. Quinze reais por mês. Tecnicamente isso dá cinquenta centavos por dia; três ou quatro pães. Secos, sem manteiga.
O que precisará acontecer para que a sociedade perceba que deixar as coisas do jeito que estão é só ficar esperando pelo caos que não deverá demorar a chegar?
Nossos famélicos ainda têm sorte e comem pelo menos uma vez por dia. Aparecem em fotos e reportagens de TV vestidos, corados e até gordinhos se comparados as já esquecidas vítimas da fome na África. Lembram de Biafra? Até hoje morrem pessoas por lá. De fome. Pois é, nossos irmãos brasileiros têm mais sorte. O governo pode ainda dispor de um bolo para distribuir partes, cada vez menores. A solução não pode ser dita aqui, agora por mim. Ela deve vir do conjunto social. Mas deve vir mesmo. Ficar mudando nomes das esmolas oficiais e a forma como elas são dadas, não trará muita ajuda.
Colocar, por exemplo, nas costas de uma criança de sete ou oito anos a responsabilidade dela estar na escola para a família poder receber míseros quinze reais é desumano. É querer encobrir o fato social com teoria econômica. Todo mundo sabe que na hora do “pega pra capar”, os adultos vão cobrar da criança, não o aprendizado, mas a sua continuidade na escola. Assim como os donos dos meninos de rua cobram os rendimentos no final do dia. Vendendo ou roubando, eles têm que dar conta de um determinado valor, senão o pau come. É preciso arranjar programas para trazer atividades para os adultos, para que eles saiam de suas casas e produzam em vez de ficarem esperando seus filhos voltarem da escola. Se a população trabalha e produz, dispensa ajuda oficial, cria riquezas para o país que aumenta o bolo, que não precisará ser dividido tantas vezes para se transformar em esmola.
Se não acabarmos com essa política de assistencialismo e a crença que é só assim que se vive, teremos muito poucas chances de sobreviver como sociedade, até porque ninguém vai nos dar esmolas...