sábado, 28 de janeiro de 2012

Lógico!


A obra apresenta as duas principais vertentes da Lógica Formal, o Cálculo de Predicados (Aristóteles) e o Cálculo Sentencial (Boole, Frege), aplicados à intelecção e ao exercício retórico, mediante uma técnica inovadora, progressivamente introduzida a través de numerosos exercícios. Material suplementar poderá ser consultado na Web.

Eis o sumário:

- Introdução e orientações 
- Símbolos e abreviaturas 
- Capítulo I - SEMIOLOGIA E SEMIÓTICA
- Capítulo II - TEORIA DO CONHECIMENTO DE ARISTÓTELES 
- Capítulo III - LÓGICA MATERIAL: CÁLCULO SENTENCIAL 
- Capítulo IV - TÓPICOS TEXTUAIS 
- Capítulo V - CONCEITO 
- Capítulo VI - LÓGICA FORMAL 
- Capítulo VII - JUÍZO - PRIMEIRA PARTE 
- Capítulo VIII - JUÍZO - SEGUNDA PARTE 
- Capítulo IX - RACIOCÍNIO: PRIMEIRA FIGURA SILOGÍSTICA. 
- Capítulo X - RACIOCÍNIO: REGRAS
- Capítulo XI - RACIOCÍNIO: SEGUNDA, TERCEIRA E QUARTA FIGURAS 
- Capítulo XII - RACIOCÍNIO: SILOGISMOS ATENUADOS 
- Capítulo XIII - RACIOCÍNIO: REDUÇÕES S ILOGÍSTICAS E OUTROS CÁLCULOS 
- Capítulo XIV - TABELAS SEMÂNTICAS PARA CÁLCULO SENTENCIAL E DE PREDICADOS 
- Capítulo XV - FALÁCIAS E SOFISMAS 
- Anexo: Regras de inferência e equivalências para cálculo sentencial 
- Conclusão 
- Glossário e Índice de Matérias 
- Bibliografia

Se tiver interesse em adquiri-lo, custa 38,00 reais e já está disponível nas principais livrarias.
Para obter mais informações sobre o conteúdo, ou se quiser comprá-lo diretamente, acesse http://www.grupogen.com.br e clique em E.P.U.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Andando pra trás


Todo bom pernambucano sabe por que caçuá de caranguejo em Pernambuco não precisa de tampa: para cada um que vai subindo pra sair, tem sempre outro que o puxa pra dentro.
          Um bom exemplo do sinistro modus operandi dessa terra mauricéia é a política cultural assumida pelos nossos governantes.
          O carnaval de Pernambuco ganhou fama no Brasil por causa da diversidade de expressões típicas da época. Em cada cidade, cada bairro, cada clube, os foliões se agregam e botam pra fora suas mais incríveis manifestações de alegria.
          Aproveitando essa hiper-profusão de ritmos, danças, fantasias e tudo o mais que possa caracterizar o carnaval pernambucano, o Governo vende essa imagem do Estado como se aqui o turista fosse se divertir à beça com tanta coisa diferente pra se ver. Não chega a ser mentira, mas...
Sempre aparece um mas!
          Na hora de montar o carnaval para os pernambucanos – recifenses, em especial – há uma profusão, sim, mas de artistas e manifestações alienígenas, não só ao Estado, mas como estranhas ao carnaval.
          Artistas de nome “nacional” são contratados a peso de ouro para fazerem as festas carnavalescas dos pernambucanos. Esse ano teremos Ney Matogrosso, Seu Jorge, Beth Carvalho e Lulu Santos.
          Pra vender o Estado, o Governo passa a imagem da diversidade pernambucana, mas quem vier para ver o carnaval aqui vai encontrar esses artistas que não tem nada a ver com os frevos, maracatus, caboclinhos, ursas, troças e tudo o mais do nosso carnaval, e que, com certeza eles conhecem bem mais que nós.
          Se pararmos pra analisar bem, acaba sendo uma propaganda enganosa, afinal, qual o turista que vai sair do “sul maravilha” com o intuito de assistir um show de Lulu Santos ou Ney Matogrosso em pleno carnaval do Recife?
          Cadê as orquestras de frevo? Cadê os maracatus? Cadê os blocos líricos? Essas “atrações” não servem para fazerem apresentações nos palcos? Não é isso que o turista quer ver? Não é por causa disso que eles vêm gastar seu dinheiro aqui?
          Mas a culpa não está somente nos gabinetes dos burocratas governamentais. Ela também se encontra nos escritórios dos produtores chinfrins que só se interessam  em fechar contratos com as cervejarias e as cachaçarias multinacionais que lhes dão dinheiro em troca de “atrações nacionais”, geralmente indicadas por elas mesmas. 
          As “Virgens de Olinda” apresentam em destaque suas atrações: Grupo Molejo, É o Tchan, Calypso, Netinho (o baiano), Aviões do Forró e Garota Safada. Sem eles não haveria condições de contratar o pessoal da terra como Nono Germano, Alceu Valença, Almir Rouche, Gustavo Travassos e outros. Outros vão trazer Asa de Águia, Claudia Leite, Ivete Sangalo...
          Dessa forma as fábricas de bebidas decidem quem vêm, o que tocam, e o que é pior: o que você bebe, pois para fazer o patrocínio, eles exigem exclusividade de venda nas ruas, e os pobres vendedores se vêem impedidos de vender produtos da concorrência.
          Por um punhado de dólares nossa cultura vai pro bagaço.
          E o que começou com uma diversidade cultural, transformou-se num carnaval esquizofrênico, cheio de guetos, onde quem gosta de hip-hop, de rock, trash ou heavy metal, ou emo tem o seu palco montado para que essas pessoas não ouçam os acordes das músicas de carnaval.
Mas... não é carnaval?

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Não me lembro bem...


De repente não existe quando se trata de viver. As horas passam, viram dias, que viram meses, que viram anos, que nos deixam mais velhos. [Acho isso de "mais velhos" uma redundância, afinal de contas ninguém fica mais jovem...]
Aí, de repente, a gente acha que "de repente" envelheceu. É como se vivêssemos anestesiados e nos damos conta que a vida passou e não temos mais 9 anos; nem mais 19, nem mais 29... E vida afora somos assim.
Entre tristezas, alegrias e sentimentos nem tão nobres, nem tão extremos a gente começa a contabilizar as experiências e percebe que já são tantas que elas perdem o valor intrínseco, e nem como lembrança têm mais validade. Vivemos sim, lembramos sim, mas, e daí? Não quero dizer que nossas experiências e nossas lembranças não têm valor, mas dizendo que elas perdem a cor depois de tanto uso.
Marcamos nossas vidas com episódios que consideramos diferentes. Um nascimento, um encontro, uns dias de férias, um acidente, uma doença, ou qualquer outra efeméride que faça nosso calendário ser diferente, como se viver dias iguais não valesse a pena. Vivemos atrás de diferenças para acharmos que valeu a pena ter vivido.
Será que não vale a pena mesmo ter dias vividos sem que eles sejam transformados em efemérides? Se eles não forem marcados como iremos nos lembrar de tê-los vividos? E depois dessas perguntas, vem uma outra crucial: para que lembramos dos dias vividos? O que será que aconteceu comigo no dia 14 de junho de 2007? Ou no dia 23 de novembro de 2001? Ou mesmo no dia 10 de janeiro de 2010? Será que vou me lembrar do dia de hoje daqui há alguns anos?
Respostas? Não tenho ideia, mas que diferença isso faz?
Continuo vivo e levando adiante minha existência cheia de dias em que não acontece nada de extraordinário, entremeados com outros que me são lembrados até hoje, e serão no futuro.
Quem sabe, seria melhor que conseguíssemos esquecer nossas efemérides pessoais. Certamente nossas vidas seriam menos atribuladas e angustiantes, afinal vivemos andando pra frente, mas sempre olhando para trás.
Um brinde ao esquecimento.

  

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Vamos?


Ter coragem é quebrar a rotina e fazer novos caminhos. 
Tente. 
Comece o ano com uma atitude diferente.