Tem gente que se acha! “Se acha” no
direito de dizer que Restart, Teló, duplas caipiras, e outras manifestações
musicais e artísticas não têm valor, e merecem, por isso, ser criticadas e
desvalorizadas.
Ignorantes
de sua própria cultura, essas pessoas não sabem nem que fazem parte da mesma
sociedade que consome esses produtos por eles desprezados. Cuidam com carinho
do preconceito e da discriminação que vive dentro do peito, mas se colocam como
defensores do que é bom e do que é cultura, como se isso fosse algo a ser
controlado.
Essas pessoas se dizem democráticas
e, apenas, criticam esses artistas e essas manifestações, somente porque alguém
disse que não prestava e elas acreditaram. Na maioria das vezes nunca nem
escutaram as músicas que deploram. E sabem por que? Têm medo de gostar se
ouvirem.
Nas redes sociais fazem apologia à
amizade, ao respeito; compartilham ideias e pensamentos que, teoricamente,
enaltecem valores positivos da humanidade, mas são os primeiros a repassar
fotos montadas que avacalham com alguém, mostram pessoas em situações
vexatórias, denigrem a dignidade de desconhecidos, numa brincadeira de mau
gosto e de consequências pouco previsíveis.
Comentam informações sem terem o
mínimo de conhecimento do fato. Só porque alguém publicou algo, essas pessoas
lêem, e já acham que é verdade.
Como são fúteis e perigosas essas
pessoas. Como são desprezíveis, assim como suas atitudes que desprezam os
valores dos outros.
Só sabem olhar para o seu próprio
umbigo. Só esquecem de lavar o umbigo na hora do banho.
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