Hoje é dia de ficar em casa de molho. Chuva, muita chuva. Recife, Olinda, Jaboatão, tudo por aqui está, literalmente, debaixo d´água. Não sei pra que sair de casa. O negócio mais certo é ficar na cama enrolado no lençol. Mesmo sozinho, é um bom programa.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
sábado, 14 de junho de 2008
Crônicas
Guarda-chuvas
O inverno está chegando e com ele as chuvas e os guarda-chuvas. Objeto de extrema necessidade para a proteção dos corpos, das bolsas e documentos da água que desce das nuvens, o guarda-chuva é peça indispensável nesses dias molhados.
Incrível que com o passar do tempo e com as tecnologias se desenvolvendo com enorme velocidade, os guarda-chuvas e sombrinhas parecem ter parado no tempo ou o que é pior, retrocedido. Antigamente os guarda-chuvas eram pretos. Sisudos e simples. Únicos. E funcionavam. Hoje há os de todas as cores e tamanhos e são dobráveis. Dobram-se com facilidade ao primeiro vento mais forte que der. São pequenos e cômodos cabem em qualquer bolsa. Você precisando usá-lo é só tirar da bolsa, e pronto, num instante ele estará todo aberto protegendo. Aí, vem um vento e dobra-o de novo, só que desta vez pelo avesso, e você fica no meio da rua, da chuva, e da fazenda, fazendo papel de idiota.
Há hoje os grandes guarda-chuvas. Sabe aqueles barracões? Todos que os vêem, acham um tanto ridículo. "É uma barraca", diz um, "armou o circo, vai começar o espetáculo", diz outro. Mas pelo menos eles não se deixam levar com o vento e protegem bem contra a chuva pelo seu tamanho. O inconveniente é que são tão grandes que não cabem em bolsa nenhuma e são incômodos para carregar.
Mas, apesar de útil, o uso deste objeto é que se torna perigoso nos dias de chuva. Muitas pessoas acham que tem em mãos um escudo e não um guarda chuva. Sabe aqueles escudos usados pelos cavaleiros medievais para se defenderem de espadas, flechas ou outros ataques? Pois é. Depois de aberto os atuais escudos não defendem, só atacam. Cheios de pontas, esses escudos guarda-chuvas são usados bem próximos às cabeças e ai de quem passar por perto sem ter cuidado. Parece que quem usa um desses objetos pensa que está sozinho nas ruas. E que as ruas tem espaço suficiente para todo mundo transitar, mesmo com todo mundo se espremendo para fugir da chuva. As pessoas tem medo da chuva como se elas fossem feitas de açúcar. Vão se derreter? E nos pontos de ônibus? Com aquela tela enorme aberta, só mesmo super-homem com sua visão de raios x poderia saber se está vindo algum ônibus. Mas o que é mais curioso é que nunca - e isso você pode perceber - nunca quem está com o guarda-chuva aberto fica no fim do ponto de onibus. Eles estão sempre no início, ou seja na frente de todo mundo que está no ponto. Se você tem uma dessas armas que protegem (ou tentam proteger das chuvas) aprenda a usá-las com cuidado, afinal de contas a chuva só faz molhar. O guarda chuva pode ferir.
Incrível que com o passar do tempo e com as tecnologias se desenvolvendo com enorme velocidade, os guarda-chuvas e sombrinhas parecem ter parado no tempo ou o que é pior, retrocedido. Antigamente os guarda-chuvas eram pretos. Sisudos e simples. Únicos. E funcionavam. Hoje há os de todas as cores e tamanhos e são dobráveis. Dobram-se com facilidade ao primeiro vento mais forte que der. São pequenos e cômodos cabem em qualquer bolsa. Você precisando usá-lo é só tirar da bolsa, e pronto, num instante ele estará todo aberto protegendo. Aí, vem um vento e dobra-o de novo, só que desta vez pelo avesso, e você fica no meio da rua, da chuva, e da fazenda, fazendo papel de idiota.
Há hoje os grandes guarda-chuvas. Sabe aqueles barracões? Todos que os vêem, acham um tanto ridículo. "É uma barraca", diz um, "armou o circo, vai começar o espetáculo", diz outro. Mas pelo menos eles não se deixam levar com o vento e protegem bem contra a chuva pelo seu tamanho. O inconveniente é que são tão grandes que não cabem em bolsa nenhuma e são incômodos para carregar.
Mas, apesar de útil, o uso deste objeto é que se torna perigoso nos dias de chuva. Muitas pessoas acham que tem em mãos um escudo e não um guarda chuva. Sabe aqueles escudos usados pelos cavaleiros medievais para se defenderem de espadas, flechas ou outros ataques? Pois é. Depois de aberto os atuais escudos não defendem, só atacam. Cheios de pontas, esses escudos guarda-chuvas são usados bem próximos às cabeças e ai de quem passar por perto sem ter cuidado. Parece que quem usa um desses objetos pensa que está sozinho nas ruas. E que as ruas tem espaço suficiente para todo mundo transitar, mesmo com todo mundo se espremendo para fugir da chuva. As pessoas tem medo da chuva como se elas fossem feitas de açúcar. Vão se derreter? E nos pontos de ônibus? Com aquela tela enorme aberta, só mesmo super-homem com sua visão de raios x poderia saber se está vindo algum ônibus. Mas o que é mais curioso é que nunca - e isso você pode perceber - nunca quem está com o guarda-chuva aberto fica no fim do ponto de onibus. Eles estão sempre no início, ou seja na frente de todo mundo que está no ponto. Se você tem uma dessas armas que protegem (ou tentam proteger das chuvas) aprenda a usá-las com cuidado, afinal de contas a chuva só faz molhar. O guarda chuva pode ferir.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Deu leão na Ilha
Vamos ver se com essa performance do Sport, a mídia nacional pára de dizer que o Corinthians perdeu porque jogou mal ou teve azar. Foi o Sport quem ganhou o jogo e não o Corinthians que perdeu! Assim como foi o Sport quem derrotou o Palmeiras, o Internacional, o Vasco, o Brasiliense e o Imperatriz. Fez por merecer, portanto, é justo que o título de campeão seja dado aos rubro-negros pernambucanos. Será que vão inventar mais alguma patasquada tipo a do Flamengo de anos atrás? O ruim é só ter que aturar o buzinaço... haja saco!
Texto do "Jornal dos Sports", do Rio:
O Sport sagrou-se campeão da Copa do Brasil pela primeira vez na sua história ao derrotar nesta quarta-feira o badalado Corinthians por 2 a 0 na Ilha do Retiro. Nem mesmo toda a atenção dada ao grande time paulista foi suficiente para fazer o título ir para o Parque São Jorge. Na ilha, deu Leão. O time de Nelsinho Baptista se impôs e foi campeão com méritos. Carlinhos Bala e Luciano Henrique fizeram os gols que levaram à loucura os torcedores do Sport. Já o Corinthians, perdeu a cabeça no fim e por três vezes seus jogadores agrediram covardemente os atletas do time pernambucano. O árbitro viu apenas duas, e mostrou cartão vermelho para Wellington Saci e William, ambos agrediram Carlinhos Bala.O resultado final deixou claro que dentro de campo não importa o tamanho do clube ou de sua torcida. Aliás, o que se viu na Ilha do Retiro deixou claro apenas qual dos dois times está na segunda divisão.
Pelo menos esse jornal sabe o que fala.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
É braico? Não, hebraico!
Hebraico Bíblico
Curso-oficina de Extensão (UFPE) para iniciantes
Datas: Dias 1, 2, 3, 7, 8, 9, 10, 14, 15, 16, 17, 21, 22, 23, 24, 28, 29, 30, 31 de julho de 2008 (Aulas diárias, de 2ª a 5ª-feira).
Horário: das 18h às 19h30.
Carga horária: 30. Número de vagas: 20.
Instituição que ministrará o curso em parceria com a UFPE: Instituto de Estudos Humanísticos Amaro Quintas – CNPJ 08.449.767/0001-04 – Estrada das Ubaias, 758, Sala 105 – 52061-080 – Casa Forte – Recife – PE.
Local do curso: Instituto de Estudos Humanísticos Amaro Quintas.
Matrícula: R$ 275,00. Material (Unidades didáticas - Gramática hebraica completa em esquemas - Glossário hebraico-português, português-hebraico): R$ 25,00.
Programa
1. Hebraico e português, línguas camito-semítica e indo-européia respectivamente.
2. Sistemas fonológicos hebraico e português: coincidências e divergências.
3. Sistemas ortográficos hebraico e português: coincidências e divergências.
4. Os 22 grafemas hebraicos e suas variantes. Exercícios e gabaritos.
5. Os signos massoréticos vocálicos. Origem e tipologia. Exercícios e gabaritos.
6. Panorama geral de fonemas, variantes e letras hebraicos. As variantes sefaradi, ashkenazi e chassidi. Escolha da variante sefaradi. Exercícios e gabaritos.
7. Principais signos dos textos bíblicos. Exercícios e gabaritos.
8. Formação e divisão da sílaba hebraica. Exercícios e gabaritos.
9. Gênero e número do substantivo. O artigo definido. Preposições. Orações com predicados verbais. Vocabulário. Exercícios de transliteração e tradução. Gabaritos.
10. O artigo definido (continuação). Plural dos substantivos. Vocabulário. Exercícios de transliteração e tradução. Gabaritos.
11. O artigo definido (conclusão). Adjetivos. O uso dos adjetivos. Vocabulário. Exercícios de transliteração e tradução. Gabaritos.
12. Plural dos substantivos (continuação). O particípio ativo. O indicador de objeto direto. Vocabulário. Exercícios de transliteração e tradução. Gabaritos.
13. As preposições be, ke, le. A preposição min. O comparativo. O relativo asher. Vocabulário. Exercícios de transliteração e tradução. Gabaritos.
14. Plural dos substantivos (continuação). Particípio (continuação). Vocabulário. Exercícios de transliteração e tradução. Gabaritos.
15. Predicação da existência. As preposições ba, le, et com sufixos pronominais. Vocabulário. Exercícios de transliteração e tradução. Gabaritos.
16. Adjetivos e pronomes demonstrativos. O particípio (continuação). Vocabulário. Exercícios de transliteração e tradução. Gabaritos.
17. A forma verbal perfeita ou completa. O significado do perfeito. Ordem das palavras na oração verbal. As formas da conjunção vav. Vocabulário. Exercícios de transliteração e tradução. Gabaritos.
18. Revisão geral.
19. Avaliação.<>
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Quase lá!
O tricolor das laranjeiras, time pelo qual torço desde minha meninice, deu o que falar se classificando para a final da Libertadores. Desacreditado como sempre, o Flu foi quietinho, calado e comeu todos os adversários até então. O "La Nacion", defende com ímpeto a sorte que o nosso time brasileiro teve ante ao ataque do estruturado time do Boca. Segundo o jornal argentino faltou somente pontaria ao time platino, e sobrou eficiência do goleiro Fernando Henrique. Se foi assim, sorte nossa. Curiosa a forma que os jornais argentinos publicam suas notícias dando valor aos seus times e menosprezando a capacidade dos times brasileiros. Errado? De maneira nenhuma, afinal eles valorizam os que é deles. Os nossos jornais é que parecem nunca acreditar nos nossos valores. Lá eles destacam sabem o quê? As manchetes brasileiras que enaltecem o "fato extraordinário" do Boca ter perdido. Vá se entender os brasileiros. Houve os que torceram pelo Boca só para que o Fluminense não chegasse à final. Se no Rio o duelo foi internacional, em São Paulo, o Sport Club Recife enfrentou o Corinthians. A mídia (jornal, tv, internet, rádio e qualquer outra forma) morre de medo que haja uma derrota do Timão. É impressionante como a mídia torce pelo Corinthians. Só porque tem uma torcida grande e barulhenta e que dá audiência às mídias. Se o Corinthians ganha, é manchete porque ganhou; se perde, é manchete porque perdeu. E ontem ele ganhou do time pernambucano. Alguns idiotas pernambucanos soltaram fogos de alegria a cada gol do time paulista. É melhor ter um time paulista no topo da elite do futebol brasileiro do que um pernambucano? Sinceramente, acho que esse é o tipo de pensamento mais estúpido que se pode ter, mas se é assim.... Que o Corinthians venha para a Ilha do Retiro e lute para sair da toca do Leão com o título que a mídia diz que ele merece. E por que ele merece? Por que é bom e joga mais? Claro que não. Só porque ele é o Corinthians e notícia boa sobre o Timão vende feito água... Eu como estou por aqui, torço pelo Sport, porque ele é o representante de Pernambuco. Se fossem o Náutico ou o Santa Cruz no jogo, torceria da mesma forma. E quarta-feira tem mais jogo.
domingo, 1 de junho de 2008
Crônicas
Mais uma vez trago para esse espaço uma crônica escrita há seis anos, mais precisamente em julho, e lida durante o programa radiofônico que eu apresentava. Já vislumbrando a edição 2008 da Fenneart, desencavei essa minha opinião sobre a edição de 2002. Espero que o bom continue e ruim seja resolvido.
FENNEART
Bela iniciativa a FENNEART que aconteceu no Centro de Convenções. Bem montada, muitos stands, muita variedade de produtos, muita gente de ambos os lados dos balcões.
O evento além de favorecer o intercâmbio cultural e comercial dos municípios, estados e países que estiveram participando, fornece a oportunidade de se conhecer um pouco da arte de cada um desses lugares e seus artesãos. É claro que houve espaço para aquele tipo de arte semi-industrializada e que encontramos em qualquer feirinha ou lojinha típica, mas valeu a pena a visita.
Obviamente nem tudo são flores num jardim, e os espinhos existem. Como em qualquer outro evento realizado no Centro de Convenções, a cobrança extorsiva do estacionamento já virou regra. Cobra-se mais para deixar o carro parado numa área sem urbanização, iluminação e relativa segurança, do que para se entrar e andar lá dentro visitando o evento. Isso é descabido. Pelo preço cobrado pelo Centro de Convenções para estacionar por duas ou três horas, tempo que geralmente se gasta nas visitas, você poderia passar o dia todo num estacionamento privado noutro local. É muito estranho que seja tão alto o valor cobrado ali.
Na entrada muitos homens vendendo ingressos ao mesmo preço da bilheteria. Indaga-se o motivo do trabalho dos cambistas. Ganha-se o quê com isso? Do evento em si ficou a impressão de que Recife está precisando de um novo lugar, maior, para as realizações de seus eventos.
O Centro está se ampliando? Ótimo, porque não cabe mais naquele espaço, eventos da magnitude do realizado na semana passada. Não sobrou espaço para nada e pode-se dizer até que faltou espaço para o público visitante. Longe de ser ruim, isso é ótimo, pois significa maciça participação e visitação; ruim é não ter aonde fazer um evento maior e oferecer mais conforto para o público e para os próprios feirantes.
Para sair do assunto, e do evento um fato lamentável. A comissão de pedintes na porta de saída do evento. Meninos, mulheres e velhos pediam ostensivamente uma ajuda. Os homens, como falamos antes, estavam na porta de entrada agindo como cambistas.
A segurança do evento limitava-se a controlar a saída do evento para evitar a entrada do público pela porta errada. Mas não cuidavam nem de afastar os pedintes. Como nesses casos a última impressão é a que fica, ficou, realmente, a imagem que a miséria e seus representantes também estiveram presentes na FENEART e muito bem representados.
Bela iniciativa a FENNEART que aconteceu no Centro de Convenções. Bem montada, muitos stands, muita variedade de produtos, muita gente de ambos os lados dos balcões.
O evento além de favorecer o intercâmbio cultural e comercial dos municípios, estados e países que estiveram participando, fornece a oportunidade de se conhecer um pouco da arte de cada um desses lugares e seus artesãos. É claro que houve espaço para aquele tipo de arte semi-industrializada e que encontramos em qualquer feirinha ou lojinha típica, mas valeu a pena a visita.
Obviamente nem tudo são flores num jardim, e os espinhos existem. Como em qualquer outro evento realizado no Centro de Convenções, a cobrança extorsiva do estacionamento já virou regra. Cobra-se mais para deixar o carro parado numa área sem urbanização, iluminação e relativa segurança, do que para se entrar e andar lá dentro visitando o evento. Isso é descabido. Pelo preço cobrado pelo Centro de Convenções para estacionar por duas ou três horas, tempo que geralmente se gasta nas visitas, você poderia passar o dia todo num estacionamento privado noutro local. É muito estranho que seja tão alto o valor cobrado ali.
Na entrada muitos homens vendendo ingressos ao mesmo preço da bilheteria. Indaga-se o motivo do trabalho dos cambistas. Ganha-se o quê com isso? Do evento em si ficou a impressão de que Recife está precisando de um novo lugar, maior, para as realizações de seus eventos.
O Centro está se ampliando? Ótimo, porque não cabe mais naquele espaço, eventos da magnitude do realizado na semana passada. Não sobrou espaço para nada e pode-se dizer até que faltou espaço para o público visitante. Longe de ser ruim, isso é ótimo, pois significa maciça participação e visitação; ruim é não ter aonde fazer um evento maior e oferecer mais conforto para o público e para os próprios feirantes.
Para sair do assunto, e do evento um fato lamentável. A comissão de pedintes na porta de saída do evento. Meninos, mulheres e velhos pediam ostensivamente uma ajuda. Os homens, como falamos antes, estavam na porta de entrada agindo como cambistas.
A segurança do evento limitava-se a controlar a saída do evento para evitar a entrada do público pela porta errada. Mas não cuidavam nem de afastar os pedintes. Como nesses casos a última impressão é a que fica, ficou, realmente, a imagem que a miséria e seus representantes também estiveram presentes na FENEART e muito bem representados.
Edith Piaf
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