Nos idos anos de 1885 um francês idoso falece e seu filho ao invés de levá-lo ao cemitério, localizado a pouca distância de sua casa, e enterrá-lo, como qualquer mortal normal faria, resolveu engarrafá-lo. Sabe deus onde ele conseguiu arranjar um recipiente tão grande que coubesse o seu pai, mas isso é um pequeno detalhe. Encheu a garrafa de álcool e colocou-a à exposição dos visitantes. Na verdade era uma caixa de chumbo com uma janela de vidro por onde a pessoa podia ver o defunto afogado. Era sem dúvida a peça mais exótica do seu museu. Curiosamente a cachaça (bebida com alto teor de álcool) é chamada de "l'eau de vie", ou seja "água da vida" pelos franceses. Se o líquido não trouxe o velho de volta, pelo menos impediu a sua deterioração. Basta para você esse estranho comportamento? Para ele, não. Todos os dias ele lia o jornal para a múmia de seu amado pai, e tocava uma sanfoninha para alegrar a triste situação de seu pai, preso sem poder sair da jaula de chumbo e vidro. A música que ele tocava - bem alegre, por sinal - você pode ouvir acessando o site zizique. (em francês).
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