Pai, perdoai-os. Eles não sabem o que fazem.
Carlos Dantas
Pai, perdoai-os. Eles não sabem o que fazem.
Carlos Dantas
Calamidade no Arquivo Estadual de Pernambuco
Alcileide Cabral
Profa. da Universidade Federal Rural de Pernambuco
Doutora em História
Um Arquivo onde se preserva a memória histórica de um estado e de um povo é um “tesouro” que deveria ser objeto de todos os cuidados de guarda, conservação e de acesso fácil, rápido, eficiente e seguro para os documentos que serão manuseados. Grande foi minha decepção ao visitar o Arquivo em 22 de setembro com minha equipe de pesquisa, alunas da graduação em História da Universidade Federal Rural de Pernambuco que iniciam suas a investigações científicas sob minha coordenação.
A sede do Arquivo Jordão Emerenciano, que fica na Rua do Imperador, encontra-se em situação de calamidade pública. Há anos frequento o Arquivo como historiadora que gosta de ver, sentir, manusear as fontes de pesquisa e se emocionar com um novo achado. Qual não foi a minha triste surpresa, ao voltar a este “santuário de pesquisa”... Ao pedir para acenderem a lâmpada que estava sobre a mesa em que trabalhava, fui informada pela funcionária que nos atendia que, das seis luminárias existentes na sala, apenas uma não estava queimada. Tivemos que deslocar a pesada mesa de madeira, colocando-a próxima à janela, para que pudéssemos ler o documento. Tive sede e perguntei se havia água. A senhora, um tanto constrangida, me informou que nem água e nem café estavam disponíveis aos usuários. Eu até entendo que uma Instituição como o Arquivo não possa custear esses “mimos” para todos. Bem, depois de passar mais de duas horas manuseando os documentos (e havia me esquecido de levar luvas, como se deve fazer), queria lavar as mãos. Então, a mesma funcionária me disse que não havia água corrente no banheiro! O que é isso? Onde estamos?
Pergunto ao Governador Eduardo Campos, de reconhecida sensibilidade com as causas culturais e científicas: por que o nosso Arquivo está nessa lamentável e vergonhosa situação? Como um Estado, com o porte e a importância de Pernambuco, não valoriza suas memórias histórica, patrimonial e cultural? Como podemos assistir passivos à perda desse acervo carcomido pela poeira, fungos, insetos e pela ação corrosiva dos agentes naturais por falta de investimentos? Como uma Instituição dessa magnitude pode funcionar com uma pequena equipe, sem informatização, sem equipamentos modernos de guarda e cuidados do acervo? Como um edifício com tantos problemas estruturais continua a ser utilizado para guarda desse inestimável acervo?
Todas as estatísticas apontam para o crescimento econômico de nosso Estado. Quando sentiremos o alcance desse vigor aspergir no Arquivo Público Estadual e nos colocar ao lado dos que sabem quanto vale a história e a memória de um povo?
Cadastro Nacional de Reclamações
Fundamentadas 2008
Relatório Analítico
Brasília/DF – Brasil
Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor - SINDEC
Ranking dos 50 Fornecedores Mais Reclamados no Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas
Critério: Total de Reclamações por Fornecedor
Ranking RazaoSocial Atendidas % Não Atendidas % Total
1º Gradiente Eletrônica S/A
2º Nokia do Brasil Tecnologia Ltda
3º Jutaí 661 Equipamentos Eletrônicos Ltda. (Siemens Celulares)
4º C&A Modas Ltda.
5º P Freitas dos Santos EPP (Cell Shop)
6º Vivo S/A
7º Lojas Americanas S/A
8º LG Electronics de São Paulo Ltda.
9º Brasil Telecom S/A
10º S J Comercio e Assistência em Telecomunicações Ltda.(Mundo Digital)
11º Samsung Eletrônica da Amazônia Ltda.
12º Lojas Insinuante Ltda.
13º Tim Nordeste S/A
14º Banco Citicard S/A
15º LG Electronics da Amazônia Ltda.
16º Tim Celular S/A
17º Sony Ericsson Mobile Communications do Brasil Ltda.
18º Telemar Norte Leste S/A
19º Bompreço Supermercados do Nordeste Ltda.
20º Y Yamada S/A Comércio E Industria
21º Companhia Brasileira de Distribuição (Pão de Açúcar)
22º TNL PCS S/A (Oi)
23º Banco do Brasil S/A
24º Ricardo Eletro Divinópolis Ltda.
25º Evadin Indústrias Amazônia Sociedade Anônima
26º Motorola Industrial Ltda.
27º Claro S/A
28º Carrefour Comércio e Indústria Ltda.
29º Nokia Siemens Networks do Brasil Sistemas de Comunicações Ltda.
30º Banco Itaucard S/A
31º Empresa Brasileira de Telecomunicações S/A (Embratel)
32º F S Vasconcelos e Cia Ltda. (Lojas Maia)
33º Editora Globo S/A
34º Centro Tecnológico Ltda. (Starcell)
35º LG Eletrônica Ltda. ME
36º Americel S/A (Claro)
37º 14 Brasil Telecom Celular S/A
38º Banco Bradesco S/A
39º Master Eletrônica de Brinquedos Ltda. (Laser Eletro)
40º Cemaz Industria Eletrônica da Amazônia S/A (CCE)
41º Globex Utilidades S/A (Ponto Frio)
42º Tecnader Comercio E Serviços Ltda. EPP
43º Philips da Amazônia Industria Eletrônica Ltda.
44º Siemens Eletroeletrônica Ltda.
45º Guimarães e Campos Ltda. (New Cell Service)
46º Hipercard Administradora de Cartão de Credito Ltda.
47º Pantech Brasil Comercialização de Celulares Ltda.
48º Semp Toshiba S/A
49º Unicard Banco Múltiplo S/A
50º IBI Promotora de Vendas Ltda.
Escrevo essa mensagem para ti, e espero que ela te dê um pouco de conforto, apesar de poder aumentar sua perturbação.
Sou um tanto diferente (ou igual a tantos diferentes que existem por aí) e não me preocupo com o que os outros vão pensar e dizer de mim. Busco para mim, e ofereço para os outros a oportunidade de realizar momentos de alegria por viver a vida que se pode viver, sem ficar restrito a normas, dogmas, proibições e bons-sensos. Isso tudo vale para organizar a sociedade, mas servem (também) para desorganizar a vida de uma pessoa. Por isso sou adepto da filosofia: "quer? faça!" Não é que eu faça tudo o que eu quero, pois muito desse fazer depende da sociedade, mas não busco limites para mim. Eles já existem, e muitos. Busco rompê-los e alcançar a felicidade, mesmo que seja fugaz e etérea.
Almoçar com alguém é um desses momentos. Socialmente permitido: E na hora do almoço, ninguém está "matando" trabalho, almoça-se educadamente, paga-se antes de sair e respeita-se outros códigos da boa civilidade.
É bom? - Muito!
Mas isso tudo não faz parte da vida individual de cada um de nós. Isso faz parte da vida social. Apresentam-se amigos; explica-se aqui; se despede ali... Cadê o sentimento de vida? Aquilo o que tem dentro de cada um de nós? Frustrações, alegrias, realizações, raivas, esperanças... Tudo o que a gente vive quando está sozinho, deitado, antes de dormir. Quem mostrou? Ninguém!
Não sou "panacéia universal" que serve para qualquer mal físico, mental, espiritual ou social para os outros, nem sei quem seja esse remédio para mim. Duvido até que exista quem possa fazer isso, mas creio que cada um de nós mesmos, na medida certa, pode ser o remédio para sua própria salvação, ou amortização dos prejuízos, se se permitir realizar os desejos mais simples.
Quantas vezes queremos (ou pensamos em querer) ir ao cinema, tomar um sorvete, passear, ficar na cama até mais tarde, extravasar uma raiva... e deixamos para um outro momento em nome da responsabilidade, da sociabilidade, da culpabilidade, da fidelidade, da seriedade, da religiosidade. da confiabilidade, da idade e de mais qualquer outra desculpa idiota?
Claro que tenho meus momentos de vergonha, pudor, medo, insegurança como todo mundo. Não me permito fazer certas coisas com umas pessoas, nem dizer certas palavras a outras... E o meu mundo vai ficando cada vez mais fechado para mim mesmo. Vivo na tentativa de facilitar a vida de quem está perto de mim, e nem mesmo sei o que essas pessoas pensam e querem da vida. Ajudo-as dentro do que eu acho que elas precisam. Mas, será que elas precisam mesmo e mim, ou da minha ajuda? Ou serei eu que preciso delas?
Às vezes encontramos alguém com quem nos sentimos mais à vontade para expor nossos pensamentos e sentimentos. E isso, geralmente, dá problemas nas relações, porque acabamos nos envolvendo demais num erro de percepção, que cometemos quando o outro nos ouve e se abre para nós também. Isso é amor? Não! É necessidade de ser ouvido com atenção e apoiado no que temos de mais louco dentro de nós: os sonhos e os desejos. Por que só dizem para nós não realizarmos o que desejamos? Por que ninguém nos apóia nas nossas loucuras? Só sabem dizer para não fazermos isso porque é pecado; não fazermos aquilo porque é feio; não fazermos outra coisa que queremos porque alguém vai pensar mal de nós; uma outra, nos impedimos de fazer porque vai magoar não sei quem... e por causa da alegria de "todo mundo" acabamos perdendo a nossa, ou deixando de vivê-la. Nos ensinam a ser felizes com o que conseguirmos de migalhas dos outros. Se lutamos e vencemos é para o bem de terceiros, em prol da humanidade. Se perdemos, a derrota é só nossa.
A mente e o corpo são instâncias individuais que se relacionam com as outras pessoas fazendo assim a sociedade, mas é para essas instâncias que vivemos: Elas justas fazem o que somos: o "EU". E esse "eu" precisa de satisfações e alegrias. Prazeres e felicidades. Realizações de desejos. Só EU posso realizar os desejos do meu "EU". Só eu posso permitir que os outros o firam, o humilhem e o maltratem.
Se almoçar contigo der prazer. Ponto positivo para nós. Se queremos manter só esse contato, formal, social e educado. Ponto para nós. Se queremos, além disso, ter oportunidade de realizar desejos que podem ter surgido (ou ressurgido) pouco importa quando, onde e porque; ponto para nós. Nossas vidas só dependem de nós mesmos para serem vividas. Em momentos; na totalidade; juntos; separados; aos poucos ou aos montes.
E mais importante que tudo isso de estar junto ou não, é saber que é possível viver assim em todos os momentos da vida, com todas as pessoas. Um dia, se fosse possível isso acontecer, as pessoas seriam felizes de verdade.